Sinfonia "À Pátria", de Viana da Mota

Fim da Monarquia e Implantação da República

A Queda da Monarquia


Nas últimas décadas do século XIX, o descontentamento da população crescia. Para pagar as obras públicas, o governo contraía dívidas, aumentava os impostos, e o custo de vida subia. Os pobres estavam mais pobres e os ricos mais ricos.







Na Europa, crescia o interesse pelos territórios em África, fonte de matérias-primas para a indústria: algodão, café, ouro, diamantes.



Os países mais industrializados (Grã-Bretanha, França, Alemanha) procuravam também assegurar a posse de vários territórios em África. Em 1884-1885, esses países reuniram-se na Conferência de Berlim e decidiram que os territórios africanos seriam dos países que os ocupavam efectivamente, e não dos que os haviam descoberto.



Portugal reage apresentando o Mapa Cor-de-Rosa, no qual exigia para si os territórios compreendidos entre Angola e Moçambique.



Em 1890, a Inglaterra (que nunca aceitou o Mapa Cor-de-Rosa) apresenta ao rei D. Carlos I um Ultimato: ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.



Para grande descontentamento da população, o governo português aceita o Ultimato.








Neste clima de descontentamento contra a monarquia, as ideias republicanas ganham adeptos: defendem um presidente eleito à frente do governo, e não um rei. Forma-se assim o Partido Republicano.



A 31 de Janeiro de 1891 dá-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia.


No dia 1 de Fevereiro de 1908, em Lisboa, ocorre o regicídio: são mortos num atentado o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe. D. Manuel II sucede ao trono e apesar de mais liberal, não consegui impedir o crescimento do republicanismo.

Sem comentários:

Enviar um comentário